Demissão de presidente do BNDES poderá derrubar o real brasileiro
Visão Fundamentalista e Técnica:
Uma “usina de crises”. Assim classificou o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, referindo-se à gestão do atual governo brasileiro.
Após um longo período de queda, onde o real brasileiro recuperou um terreno significante, saindo de R$ 4,11 e levando ao preço de R$ 3,83, mínima registrada no dia 04 desse mês, o dólar fechou em alta na sexta-feira (14), após declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, relativo à reforma da previdência, assim como as manifestações que ocorreram em todo País contra as reformas, ajudado pelos dados fortes dos Estados Unidos.
Os investidores estão com os olhares voltados, com atenção redobrada, para a abertura do pregão desta segunda-feira (17), a fim de mensurar os reflexos que a demissão do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, poderá trazer ao mercado.
Segundo alguns economistas, a saída de Levy poderá atingir em cheio, e de forma muito negativa, o mercado a partir desta segunda, provocando uma alta do dólar e queda da Bolsa de Valores.
Tecnicamente falando o par fechou no preço de R$ 3,90074, dando um bom sinal de que esse rali poderá se estender a princípio a R$ 3,9470, que corresponde a 50% do retraçamento Fibonacci e, se depender do clima que paira sobre o governo, isso não será nenhum problema, e um impulso adicional poderá levar a moeda americana ao preço de R$ 4,00.
Os indicadores técnicos já apresentam uma leitura interessante no gráfico de 4 horas, o RSI saiu da região negativa e já aponta para o norte, e o MACD, embora em terreno negativo, já aponta para o norte, sugestionando uma correção significativa do par.