A demanda ascendente pelo dólar foi retomada na quinta-feira (21), desencadeando uma correção digna de aplausos, para o Índice USD (DXY) a zona de 104,00
Comerciantes do ouro iniciam a semana cautelosos
2023-06-19 • Atualizado
Panorama Fundamental
O mercado começa sonolento devido ao feriado dos EUA nesta segunda-feira, mas promete aquecer ao logo da semana, com o Banco Nacional da Suíça –SNB e o BOE da Inglaterra realizando suas reuniões de taxas, com a perspectiva de um aumento de 25bp cada, não descartando uma potencial alta de 50bp do SNB. O Brasil também decide sua taxa SELIC, com o presidente do BCB sendo pressionado para baixar os juros, que já bate na casa dos 13.75%.
Já o RBA e o BOC, publicarão as Atas da última reunião, que merecem atenção, pois ambos surpreenderam o consenso com aumentos de 25bp. Teremos ainda alguns dados de inflação no Reino Unido e no Japão, e os PMIs para os EUA e Europa.
Panorama técnico de curto prazo XAUUSD
Os comerciantes do ouro continuam com o pé atrás, se abstendo de fazer qualquer aposta mais agressiva para ambos os lados, mesmo depois de uma pausa agressiva do FED, e inicia a semana praticamente inalterado em torno de US$ 1.955-56.
Qualquer movimento significativo ainda é indescritível; logo, essa faixa lateral em que o par vem sendo negociado, entre US$ 1.980 e US$ 1.940-38, pode ser aproveitada pelos comerciantes do ouro para realizar o chamado “Ranger Lateral”, e com isso embolsar algum lucro em tempos de incertezas.
Um movimento abaixo de US$ 1.940, poderia em purgar o preço US$ 1.911, logo, ordens pendentes de vendas podem ser posicionadas nesta região, afim de aguardar o preço. De igual forma, ordens pendentes de compras acima de US$ 1.980, de olho nos US$ 2.000.
Preço de abertura do dia: 1.958
Máxima: 1958
Mínima: 1954
Gráfico 4 horas
Semelhante
Uma alta adicional fez com que os preços do ouro ultrapassem a marca de US$ 2.190 por onça troy no final da semana, tendo como pano de fundo o dólar mais fraco
A semana de 04 a 08 de março será muito interessante em termos de dados, já que os mercados continuam a observar as movimentações dos bancos centrais, que procuram um a brecha para começar a flexibilizar as suas políticas monetárias
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