A demanda ascendente pelo dólar foi retomada na quinta-feira (21), desencadeando uma correção digna de aplausos, para o Índice USD (DXY) a zona de 104,00
Será que uma inflação mais baixa derrubaria o dólar?
2023-02-14 • Atualizado
Panorama Fundamental
Os participantes do mercado aguardam a publicação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos de janeiro. O consenso do mercado, é que a inflação suba a um ritmo anualizado de 6,2%, recuando de 6,5% em relação ao ano anterior em dezembro.
No entanto, outros dados importantes serão lançados nesta terça-feira na Europa. O Reino Unido libera os dados do emprego, enquanto a União Europeia publicará a segunda estimativa de seu Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, que deve ser confirmado em 0,1% no trimestre.
O evento no Japão também é muito aguardado pelos investidores. Nesta terça-feira, o acadêmico Kazuo Ueda, deverá ser confirmado para o principal cargo do BOJ, como sucessor do atual governador do banco Haruhiko Kuroda, que está se aposentando.
Panorama técnico para o XAUUSD
O ouro permanece sob pressão nesta terça-feira, sendo negociado próximo a uma baixa de fevereiro de $ 1.852, mantendo o seu viés de baixa, apesar da diminuição da demanda pelo USD.
Agora os investidores aguardam o IPC dos EUA para novas apostas. O XAUUSD está prestes a estender seu declínio no curto prazo. Logo ordens de vendas devem ser acionadas caso o preço seja negociado em torno de $ 1850, com alvo primário em $ 1830.
Por outro lado, ordens de compras devem ser acionadas ou posicionadas em torno de $ 1865, com alvo em $ 1876, e como extensão $ 1890.
Os indicadores técnicos permanecem em território negativo, porém sem direção, com o preço abaixo de todas as suas médias móveis de acordo com o gráfico horário.
Preço de abertura do dia: 1853
Máxima: 1857
Mínima: 1853
Gráfico Horário
Semelhante
Uma alta adicional fez com que os preços do ouro ultrapassem a marca de US$ 2.190 por onça troy no final da semana, tendo como pano de fundo o dólar mais fraco
A semana de 04 a 08 de março será muito interessante em termos de dados, já que os mercados continuam a observar as movimentações dos bancos centrais, que procuram um a brecha para começar a flexibilizar as suas políticas monetárias
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