A demanda ascendente pelo dólar foi retomada na quinta-feira (21), desencadeando uma correção digna de aplausos, para o Índice USD (DXY) a zona de 104,00
Ursos do XAU / USD voltam a pressionar a marca de $ 1,740 com um dólar mais forte
2021-09-24 • Atualizado
Panorama Fundamental
Terminamos a semana falando do metal amarelo. O ouro caiu drasticamente essa semana atingindo o seu nível mais baixo desde agosto em $ 1,737 e chegou a ganhar alguma tração positiva no início das negociações dessa sexta-feira (24), chegando a ser negociado em uma máxima de $ 1,750.
O apetite pelo risco tomou conta dos mercados financeiros na quinta-feira (23), após a notícia de que a empresa chinesa Evergrande provavelmente será dividida em três entidades separadas para evitar sua falência minimizando o problema que essa quebra iria trazer para o setor financeiro chinês. Embora o dólar tenha caído em toda a linha, o metal preciso também perdeu demanda.
Quais as perspectivas técnicas para o par?
Preço de abertura do dia: 1,742
Máxima: 1,757
Mínima: 1,740
Tecnicamente, o par XAU / USD é negociado perto de sua baixa de setembro, a $ 1.740,00, o seu nível de suporte imediato. Se o par quebrar abaixo do suporte mencionado, ele terá espaço para testar a extremidade inferior da faixa em 1.1717, uma mínima do dia 10 de agosto.
O gráfico de 4 horas mostra que o ouro está sob forte pressão de baixa, com a média móvel de sinal de 20 períodos acelerando para. Além disso, os indicadores técnicos aceleraram suas quedas em níveis negativos, mantendo seu forte impulso de baixa, porém ainda afastado das regiões de sobrevenda.
Pelo lado positivo, os seus níveis de resistência esta na máxima do dia em $ 1,757, seguido por $ 1,776.
No geral, os ursos estão no controle, e qualquer movimento contrário, pode ser encarado como novas oportunidades de venda.
Grafico de 4 horas
Semelhante
Uma alta adicional fez com que os preços do ouro ultrapassem a marca de US$ 2.190 por onça troy no final da semana, tendo como pano de fundo o dólar mais fraco
A semana de 04 a 08 de março será muito interessante em termos de dados, já que os mercados continuam a observar as movimentações dos bancos centrais, que procuram um a brecha para começar a flexibilizar as suas políticas monetárias
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