Quantitative Easing

Afrouxamento quantitativo

O que é afrouxamento quantitativo?

Afrouxamento quantitativo (QE) é uma estratégia de política monetária adotada por bancos centrais. Trata-se da situação em que o banco central compra ativos e abaixar as taxas de juros, aumentar o dinheiro em circulação e o crédito a consumidores e empresas, com o objetivo de estimular a atividade econômica em tempos de crise financeira e manter o fluxo de crédito.

Entendendo o que é afrouxamento quantitativo

Quando o banco central decide recorrer ao afrouxamento quantitativo, ele faz grandes compras de ativos financeiros como títulos públicos e privados e até ações. Essa solução relativamente simples dá resultados poderosos: mais dinheiro passa a circular na economia, ajudando a abaixar os juros de longo prazo e barateando os empréstimos, o que estimula o crescimento da economia.

Quando o Federal Reserve ajusta sua meta para a taxa básica de juros, ele tenta influenciar as taxas de curto prazo, cobradas pelos bancos por empréstimos de curtíssimo prazo feitos uns aos outros. O Fed há décadas usa a política de juros para manter o crédito em boa fluidez e a economia americana nos trilhos.

Quando a taxa básica foi reduzida a zero durante a Grande Recessão, novos cortes para estimular o crédito se tornaram impossíveis. Em vez disso, o Fed lançou mão do afrouxamento quantitativo e começou a comprar contratos garantidos por hipoteca (MBS) e títulos do Tesouro para impedir que a economia parasse.

QE nos Estados Unidos

Em 2008, o Fed aplicou quatro rodadas de afrouxamento quantitativo para combater a crise financeira, de dezembro de 2008 a outubro de 2014. O banco central americano recorreu ao afrouxamento quantitativo porque as outras modalidades de política monetária expansionista haviam se esgotado. Os juros estavam zerados. O Fed até tinha começado a pagar juros aos bancos sobre suas exigências de reserva. Assim, o QE se tornou o principal meio pelo qual a instituição freou a crise.

O afrouxamento quantitativo aumentou a oferta de dinheiro e o balanço do Fed em quase US$ 4 trilhões. Até 2020, esse era o maior programa de estímulo econômico da história. O balanço do banco central americano foi de menos de US$ 1 trilhão, em novembro de 2008, a US$ 4,4 trilhões, em outubro de 2014.

Desvantagens do afrouxamento quantitativo

O impacto do QE nem sempre é favorável a todos os elementos da economia. Vamos a alguns malefícios que essa política pode ocasionar.

O maior perigo do QE é o risco da inflação. Quando o banco central imprime dinheiro, a oferta de dólares aumenta. Hipoteticamente, isso poderia provocar uma queda no poder de compra do dinheiro já em circulação: com a oferta de dinheiro em alta, pessoas e empresas podem aquecer a demanda pelos recursos disponíveis, provocando alta dos preços a um grau potencialmente insustentável.

Outra dúvida de alguns críticos do afrouxamento quantitativo a respeito de sua eficácia é sua capacidade de estimular a economia e seu impacto desigual em diferentes setores da sociedade. O QE é capaz de provocar um boom na bolsa, mas titularidade de ações é concentrada nas mãos de americanos que já são ricos, seja a fase atual de crise ou não. Ao aliviar os juros, o Fed estimula atividade especulativa no mercado de ações, podendo causar bolhas enquanto a instituição mantiver a política em vigor.

O último perigo do QE é que ele pode piorar a concentração de renda, devido a seu impacto nos ativos financeiros e em ativos tangíveis, como imóveis. Como o banco central não dispõe de infraestrutura para emprestar diretamente aos consumidores de forma eficaz, ele usa os bancos privados como intermediários de crédito. Com o dinheiro do QE nas mãos desses intermediários, o programa pode acabar não beneficiando todos na economia como previsto.

Apesar de todas as desvantagens, especialistas acreditam que o QE já provou ser “extremamente eficaz” na estabilização e no eventual estímulo aos preços dos ativos no mercado de ações.

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2023-05-03 • Atualizado

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